12 de março de 2019

Não sei quem és que teima em ficar. Não sei o que me queres mas temo perceber-te. Passou tanto tempo desde a última vez que te escrevi. No momento não sei quem és. Não reconheço os teus movimentos, e tampouco sei o que te move. De tudo o que havia para fazer, escrever-te foi a minha decisão. Escrever liberta, mas escrever-te prende. Num mundo em que saberia extamente quem seria hoje, sou o que não se vê. Forço o espelho e tento perceber quem sou, mas quanto mais olho, menos sou. Não sei o que será amanhã, mas o hoje está destinado. De quem queria ser, não fui o que agora sou.

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